ODE A LORD BYRON

Ali jaz uma cabeça flamejante

Viveu no vinho e na orgia

Foi um contumaz amante

Afeito a prosa e a poesia

O seu maior prazer consistia

Em ver as amantes em outra dimensão

Versos lúbricos nos corpos extraia

Corpos febris em total ebulição

Lábios frementes em laivos de loucura

Tantos gemidos tantos espasmos

Tecia versos com exímia desenvoltura

Versos de paixão Poemas de orgasmos

Partiu da forma que tanto queria

Uma alcova um delicioso espumante

No chão esboço da derradeira poesia

Morreu feliz nos braços de uma amante

Agora o poeta jaz ali tão quieto

A morte veio nua e o seduziu

Um vulto suspirando ali por perto

Alguém sempre jura que viu!

POETADOAMOR
Enviado por POETADOAMOR em 04/07/2022
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