CUMPLICIDADE DE ALMAS
Esta cumplicidade...
De almas fugidias e noturnas;
embebedam o Poema...
Tontos os versos,
rolam nas sombras da noite...
Abraçados à brisa fresca,
e úmida da madrugada...
Nuas dos desassossegos cotidianos...
Deixam que a Lua vadia,
cubram-nas com seu véu prateado...
E seus anseios dizimam-se,
como fluídos extasiantes...
A transpirarem nos corpos despidos,
nas peles de carnes quentes...
A contorcerem-se sedentos,
em lençóis distantes...
Bene