Pavor
Talvez um dia, alma solta,
trombe tua alma por aí,
por aí. Talvez trombe vestido de outro corpo,
vestido de mulher;
talvez trombes vestida de outro corpo,
vestida de homem.
Talvez aceite teu flerte e um drinque aceite ou, sempre novos tempos,
seja meu flerte e um drinque... ofereço eu...
Ah, essa eternidade, permite tantas e tantas conjecturas e minha alma,
solta,
não é
segura.
Segura minha mão, até que esse delírio passe... Não gosto de alface,
tua face,
tua face,
tua face.
Pactuo coisas estranhas!
Minha noite é uma viagem e devo ter muita coragem para trombar com
a Bruxa... quando menos
espero. Mas sempre espero que ela espreite por aí...
Aí eu grito,
aflito grito e bato em quem me contém; num sonho tão real é tão
difícil aflito,
que não
ouçam
o meu
grito
de
p
a
v
o
r.