Pavor

Talvez um dia, alma solta,

trombe tua alma por aí,

por aí. Talvez trombe vestido de outro corpo,

vestido de mulher;

talvez trombes vestida de outro corpo,

vestida de homem.

Talvez aceite teu flerte e um drinque aceite ou, sempre novos tempos,

seja meu flerte e um drinque... ofereço eu...

Ah, essa eternidade, permite tantas e tantas conjecturas e minha alma,

solta,

não é

segura.

Segura minha mão, até que esse delírio passe... Não gosto de alface,

tua face,

tua face,

tua face.

Pactuo coisas estranhas!

Minha noite é uma viagem e devo ter muita coragem para trombar com

a Bruxa... quando menos

espero. Mas sempre espero que ela espreite por aí...

Aí eu grito,

aflito grito e bato em quem me contém; num sonho tão real é tão

difícil aflito,

que não

ouçam

o meu

grito

de

p

a

v

o

r.

fabio fernandes
Enviado por fabio fernandes em 24/05/2022
Reeditado em 24/05/2022
Código do texto: T7523077
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