Senhor dos anéis
Eu me condeno pelo sol que se levanta
Pela noite que adormece
Pela alma que se espanta
Eu me condeno pela dor de estar possuída pela vida
Que se quebra entre espelhos
Dessa jaula oprimida
Eu me condeno por haver entrelaçado
nossos dedos como fatos
Que se rolam como dados
Com as balas contadas!
Carisma entre as caras
Abertas as escaras
Cabelos entre as taras
Que segue a fala que não cabia
Obedecem alquimia
Desobedecem como senhores dos anéis...