O Juiz onisciente
Sou uma fluida concepção
Do esquema cosmológico...
Do caos faço a renovação...
Sou o enigma mais ilógico.
Sou as partículas de Kairós
Que os espiritos não limitam.
Vida... Morte... Sou o após...
Nos corpos onde habitam...
Eu sou de "Aion" a epifania
Que fecha o ciclo dionizíaco.
Eu ponho tudo em harmonia
Pois sou as eras do zodíaco.
Sou Saeculum e seu cajado
E represento a eternidade...
Sou o Deus tempo ilimitado.
E sou do agora a brevidade.
Sou o instante mais fugaz
A oportunidade, o "presente"
Eu sou a guerra e sou a paz
SOU O JUIZ ONISCIENTE.
Adriribeiro/@adri.poesias