Alfinetadas

Pela corrente do tempo

A roda de uma engrenagem desconhecida

Busca o sentido da vida

Na dança das recordações

Portanto

Na fímbria do passado

O sino do remorso

Sobrevivendo a tanta melancolia

Submerge numa palidez sem fim

Interpretando o destino

Como um relógio que vai escandindo os segundos

No jardim das sempre sentidas e amargas saudades...

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Rossano Di Concilio
Enviado por Rossano Di Concilio em 26/03/2022
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