QUANDO SONHO

       

Quando sonho, o crepúsculo cai, a noite escurece
 na terra trazida pelo céu de mistérios infinitos,
 entre brumas perfilam nuvens, a alma aquece
busco a paz por entre luzes de astros benditos.

 

Quando sonho, sou primavera que dá cor às flores
cantando com os pássaros sinfonia aberta,
e pelas margens fumegantes da estrada em cores,
aromatizo o firmamento que beleza oferta.  

 

 Quando sonho, viajo por todos os hemisférios,
 vejo a aurora boreal por entre vales floridos
 danças sincronizadas, surreais cenários
 devaneios eletrizantes, todos permitidos.

 

 Quando sonho, a lua cheia é prata refulgente,      
 levito na fronteira entre o céu e a terra;
 surge a inspiração bendita, a poesia é o expoente,
 sob o universo de versos, minha viagem encerra.  

 

 

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Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 11/03/2022
Reeditado em 23/04/2024
Código do texto: T7470295
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