Intrínseco
Eis que fecho os olhos e reflito
Procuro sonhar entre o etéreo
Na paz almejada por um instinto
Sentindo um tufão de felicidade
Nas margens da solidão evito ir
Vivendo essa vida intensamente
Existe vida pulsando nas artérias
Existe vida implodindo num beijo
No meu desejo Intrínseco em te ter
Entre flores e espinhos e prazeres
De uma noite abismal de temporais
E blasfêmias de orgasmos intensos
Num nascer do eterno sol nascente
Na fonte da juventude tão hedonIsta
De muitos anos luz viajando no espaço
Da logística só possível por um portal.
TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA
2016.