Intrínseco

Eis que fecho os olhos e reflito

Procuro sonhar entre o etéreo

Na paz almejada por um instinto

Sentindo um tufão de felicidade

Nas margens da solidão evito ir

Vivendo essa vida intensamente

Existe vida pulsando nas artérias

Existe vida implodindo num beijo

No meu desejo Intrínseco em te ter

Entre flores e espinhos e prazeres

De uma noite abismal de temporais

E blasfêmias de orgasmos intensos

Num nascer do eterno sol nascente

Na fonte da juventude tão hedonIsta

De muitos anos luz viajando no espaço

Da logística só possível por um portal.

TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA

2016.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 25/02/2022
Reeditado em 25/02/2022
Código do texto: T7459922
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