O chamado.
Dá um tempo,pois você não me conhece,
nem as questões que me fazem vir aqui,
nem o fel que tive que engolir
no instante em que tudo escurece.
A saudade é chama que aquece,
um clamor que toda hora chama
a me levar em vôo do pensamento
à Campina e Barra de Santana.
Não se enterra o futuro no passado,
também não digo o quanto me fartei.
Tantas vezes porém,ajoelhei
suplicando à retornar ao meu estado.
Não me faça um ser desmotivado,
Não me faça dizer por quê chorei...
Não me faça indagar por onde andei,
sob bênção de Deus pai iluminado.
O que importa se estou do outro lado.
O que importa se me destinei assim.
O que importa se quase nada fiz por mim.
Não mais importa o leite derramado.
Se me pego em regresso ao passado
é por apego as coisas que deixei...
Mas a mente quem sabe me atenda,
se quiser novamente retornar
ao sagrado solo do meu lugar
e não mais viver entre erros e enganos.
Me despeço amigo e fecho o pano,
à procura de mim mesmo encontrar...