Do que um poeta é feito
Sou feito de carne e de osso
ungido no fogo da paixão
fui feito de barro no esboço
com sangue nas veias cheias de emoção
Sou feito de sonhos e de asas
parido com uma caneta na mão
tenho no peito um coração em brasas
e na boca o gosto da pura imaginação
Sou feito de mel e de sal
temperado pelos céus e pelo chão
ligado ao universo pelo cordão umbilical
filho da mais bela constelação
Sou feito de infernos e paraíso
reclamando da vida o meu quinhão
no purgatório meus fantasmas exorcizo
no toque dos anjos encontro a salvação
Sou feito de sombras e de luz
sou do amor escravo em rendição
perco o juízo na mulher que me seduz
e no aconchego do seu colo encontro a razão
Sou feito de coragens e de medos
perdido no mundo em tentação
nas entrelinhas das rimas escancaro segredos
dos sentimentos... sou hábil artesão
Sou feito de risos e de prantos
sentidos vazando em profusão
onde lavo minh’alma de tantos quebrantos
e encharco meu corpo de ilusão
Sou feito de silêncios e de sons
regido como as notas de uma canção
lambuzo meus versos com arco-íris de mil tons
viro do avesso buscando a inspiração
Sou feito de loucuras e lucidez
juntando palavras soltas em ardente oração
da minha alma exponho a nudez
que se verte em versos de devoção
Sou feito de nuvens e de aço
e como pluma me solto na viração
meu pensamento voa livre no espaço
aquilo que sinto sai pelos poros na transpiração
Sou feito de deuses e de homem
miscigenado na própria criação
feito do amor que meus devaneios consomem
materializado em versos de louca paixão
Sou feito de entranhas e vernizes
escondo no peito furioso dragão
na pele que mostro exponho as cicatrizes
dos amores que guardei no coração
29 de junho de 2007, 18h19
guerinis@uol.com.br
Sou feito de carne e de osso
ungido no fogo da paixão
fui feito de barro no esboço
com sangue nas veias cheias de emoção
Sou feito de sonhos e de asas
parido com uma caneta na mão
tenho no peito um coração em brasas
e na boca o gosto da pura imaginação
Sou feito de mel e de sal
temperado pelos céus e pelo chão
ligado ao universo pelo cordão umbilical
filho da mais bela constelação
Sou feito de infernos e paraíso
reclamando da vida o meu quinhão
no purgatório meus fantasmas exorcizo
no toque dos anjos encontro a salvação
Sou feito de sombras e de luz
sou do amor escravo em rendição
perco o juízo na mulher que me seduz
e no aconchego do seu colo encontro a razão
Sou feito de coragens e de medos
perdido no mundo em tentação
nas entrelinhas das rimas escancaro segredos
dos sentimentos... sou hábil artesão
Sou feito de risos e de prantos
sentidos vazando em profusão
onde lavo minh’alma de tantos quebrantos
e encharco meu corpo de ilusão
Sou feito de silêncios e de sons
regido como as notas de uma canção
lambuzo meus versos com arco-íris de mil tons
viro do avesso buscando a inspiração
Sou feito de loucuras e lucidez
juntando palavras soltas em ardente oração
da minha alma exponho a nudez
que se verte em versos de devoção
Sou feito de nuvens e de aço
e como pluma me solto na viração
meu pensamento voa livre no espaço
aquilo que sinto sai pelos poros na transpiração
Sou feito de deuses e de homem
miscigenado na própria criação
feito do amor que meus devaneios consomem
materializado em versos de louca paixão
Sou feito de entranhas e vernizes
escondo no peito furioso dragão
na pele que mostro exponho as cicatrizes
dos amores que guardei no coração
29 de junho de 2007, 18h19
guerinis@uol.com.br