Sopro Fino
Outrora me perco no ser
Por não compreender
Que existe em tudo um porquê
A injustiça que nos persegue
Vem ao tempo que perdemos
Procurando provas breves
Da empatia que não temos
O sopro fino em desalinho
Jamais visto na superficie
Se desfaz no caminho
Porque ninguém é nada sozinho
Apenas triste
A ancora ja foi lançada
E a paz,
Desperdiçada
Tão logo abraçada
E de longe acamada
O correr de significar
Tao memorável quanto o esquecer
Difícil de pensar
No outro, para ter
Desvio de caminho
Sem acalento
Nem vinho
Se foi o tempo
Passou o destino