OLHE PARA SENTIR
Num olhar,
Nasce todas as elucidações.
Inúmeras canções definem este fluxo.
Que passa a cada olhada
direcionada para um ponto de atenção.
Os mais nobres chamam isto:
De contemplação.
Almas vagantes,
De um globo ocular,
Manipulam as pupilas
como um poeta rege as rimas ao recitar.
É um farol,
Que ilumina e escurece
os mundos presentes
em outras faces.
Como operários espirituais,
Preservam e cuidam
dos corpos celeste
de teu instinto.
E neste
Dar;
Receber e oferecer,
Alguns sofrem com sangrias,
Os mais desdenhosos julgam ser mau-olhado,
O efeito é derramar rios de almas,
por nunca ter sido notado.
Neste ver e não enxergar.
Podes morrer,
Podes matar.
Mas o que há de certo,
É que nunca em pé permanecerás.
E de tanto cair,
serás aquele,
Que observa a dor da observação.
Tentando buscar razão nesta teia.
Mas veja:
Cada passo: Um mundo
Cada mundo: Um acaso
Cada acaso: Um passo.
E tudo volta no mesmo prazo.
{Será que eu estou errado (?)}