Violeta vil
A vida veio vil violada
Vil viola enluarada
A querer gato por lebre
E Deus não me carregue
Porque o diabo está alegre
a comer o coelho que me persegue!
E a violetra que interfere
na letra que me sugere
a letra do coxo
feio roxo que não se fere!
Vil instrumento
que pinta de roxo
meu calcanhar de aquiles
Que inquilino da balança
enguiçou na frente da preguiça
Que mede o peso e as medidas que se lançam
em muitas combinações
Sem o menor peso na consciência
Ciência de aditar
o universal
Tentativa bilateral
de menor sucesso!
De vida e morte me despeço...