Onírico
Toda noite meus sonhos, me acorda, me arrasta do sono,
faz barulho na minha cabeça.
E pede por favor: Escreva-me, escreva-me!
incomodado não fico. Alimentei-os durante o dia.
E a noite é a moeda de troca.
Eles não deixam dormir, descansar calmamente.
Aprisionado atravesso a vida.
Escravo de quem alimento com:
Sons, imagens, ilusões, desejos, paixões...
alegrias, desilusões, esperança, dor e amor.
Vive no mesmo corpo: O poeta e os sonhos.