No Inferno
Chovem cinzas na esquina
Depositadas sobre as casas
Cobrem as flores como orvalho
Mas a atmosfera não resfria
Na realidade cinzenta
O Sol é vermelho vivo
Explosões iluminam a sala
As crianças já não brincam
O gigante despertou
Sua fúria incansável
A todos devorou
Logo mais me alcançará
Serei apenas uma memória,
Uma estátua perdida,
Na imensidão da história
Que não será esquecida