SOBERANA FELICIDADE

Vem repousar nos meus braços

Ser poema de carne que encanta

Calar com beijos, lábios sequiosos

Montada magistral, a vontade é tanta...

Enlaçar nossos corpos com fúria

À explosão doce de desejo e prazer

Escravizados em plena alforria

Serves a mim e eu sirvo a você

Foge-lhe a última santa!

Já vai tarde! É como voar

Mente leve, pensamentos soltos

A vida advir no momento que há

Faz-se emancipar a plena meretriz

Contida em teu ser e querendo voar

Afeto, afagos, atos insanos

Pudor algum e pronta a amar

Castigados pelas mãos que afagam

Troteando arisca a plena vontade

Cume do desejo, gozo deflagrado

Enfim, soberana felicidade.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 12/11/2007
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