SOBERANA FELICIDADE
Vem repousar nos meus braços
Ser poema de carne que encanta
Calar com beijos, lábios sequiosos
Montada magistral, a vontade é tanta...
Enlaçar nossos corpos com fúria
À explosão doce de desejo e prazer
Escravizados em plena alforria
Serves a mim e eu sirvo a você
Foge-lhe a última santa!
Já vai tarde! É como voar
Mente leve, pensamentos soltos
A vida advir no momento que há
Faz-se emancipar a plena meretriz
Contida em teu ser e querendo voar
Afeto, afagos, atos insanos
Pudor algum e pronta a amar
Castigados pelas mãos que afagam
Troteando arisca a plena vontade
Cume do desejo, gozo deflagrado
Enfim, soberana felicidade.