De guerras, poesia e primavera
Volto a ti poesia que me dás alento
Aos poucos transformas os dias
Se desnudando em primavera
Foi grande a espera
Das tuas prometidas floradas.
Volto a ti poesia, venhas sem demora
Nestas águas de setembro
Leva o mal embora
Pois “armas” se armam para as guerras
Tudo são confinamentos.
Quero as florações em rimas
“Tutus” em flutuantes corolas
Sinfonias que inspirem os poetas
No despertar de cada aurora.