(ES)CULTURA
Carrego muita solidão comigo
Em meu peito sofro a saudade
Do que era antes de ser transformada
Meus dias são sem nexo
Em face minha amorfa existência.
Minha condição humana
É mera semelhança
Na inspiração que me foi dada
apesar de ser instrumento de valor
Minha arte é bela e única.
Sofredora, díspare, eloqüente
Esculpida estou
Satisfazendo anseios
Ilustrando opiniões de alheios
E vitalizando palavras!
A inércia me cansa
Sendo fruto de trabalho e pensamentos brutos,
Como pedras bem lapidadas
Também fui muito trabalhada
Em face sentimentos inseguros,
De humanos tão desumanos!
Meus pensamentos interrogativos,
De todos os dias,
Fazem-me esquecer as lindas palavras,
Verbos perdidos na multidão
De sentimentos sem nome!
Sou resultado de um sonho
Esculpida, lapidada, trabalhada
Alegrando vidas,
Entalhando utopias,
Na forma bruta d'alma,
Vou criando e satisfazendo paixões
No íntimo dos corações.
Carrego muita solidão comigo
Em meu peito sofro a saudade
Do que era antes de ser transformada
Meus dias são sem nexo
Em face minha amorfa existência.
Minha condição humana
É mera semelhança
Na inspiração que me foi dada
apesar de ser instrumento de valor
Minha arte é bela e única.
Sofredora, díspare, eloqüente
Esculpida estou
Satisfazendo anseios
Ilustrando opiniões de alheios
E vitalizando palavras!
A inércia me cansa
Sendo fruto de trabalho e pensamentos brutos,
Como pedras bem lapidadas
Também fui muito trabalhada
Em face sentimentos inseguros,
De humanos tão desumanos!
Meus pensamentos interrogativos,
De todos os dias,
Fazem-me esquecer as lindas palavras,
Verbos perdidos na multidão
De sentimentos sem nome!
Sou resultado de um sonho
Esculpida, lapidada, trabalhada
Alegrando vidas,
Entalhando utopias,
Na forma bruta d'alma,
Vou criando e satisfazendo paixões
No íntimo dos corações.