a imensidão da existência
Na fulgurante tristeza,
Abarca-se o pranto,
A vida cruel e dura,
É pináculo da incerteza.
Sob os olhos marejados,
Em que a dor penetra fundo,
Há momentos marcantes,
E momentos indesejados.
No orvalho que a noite deixa,
Lágrimas sinceras do homem,
Exortam a vida que passa,
Tão saborosa; de sabor ameixa.
O espetáculo impávido da criação,
Revela em cada canto ínfimo,
A magnitude e a beleza infinita,
Uma nota musical de pura emoção.
O espaço entrecortado de tempo,
Que permanecemos na vida terrena,
Materializa-se como insignificante,
Diante da imensidão suprema.