A VOLTA DE GENI E O ZEPELLIN!!!
Mesmo depois daquele fatídico dia...
O povo ainda em rebeldia...
Continuava a insulta-la!
Geni aquela puta maldita...
Uma cadela suja e vadia...
E o povo a maltrata-la!
E pra escória ela retornou...
E a maldição continuou...
Com todo pobre diabo ela se deitou!
E o desprezo da sociedade novamente a encarcerou...
Escorraçada noite e dia...
Geni vagabunda perdida...
E com sua bondade não lhe salvou...
Era tudo como dantes...
Dos bêbados era a amante...
E a triteza lhe salvou!
Os anos foram passando...
E as humilhações continuando...
Então Geni se arrependeu!
De sua santa bondade...
Pra aquela gente covarde...
A maldade lhe venceu!
Joga pedra na Gení!
Joga bosta na Gení!
Ela é boa pra apanhar...
Ela é boa pra cuspir...
Ela ainda dá pra qualquer um!
MALDITA GENI!!!
Mas Geni adotou uma filha...
De um pai que ela desconhecia...
Podia ser um louco ou um lazarento!
Ou um nada conforme o vento...
Aquela pobre menina!
Que com o tempo com Geni se parecia...
Trazia agora na alma um tormento!
Então como o destino lhe findou...
Se Geni era uma puta vadia...
A menina tbm nada valia...
E aquele povo as abandonou...
E ao desterro eles as atirou...
Daquela cidade impura!
Também se negou a cura...
Geni filha sentiu na pele!
O estigma de sua mãe presa pelo terror...
Ela tbm aprendeu a raiva dos homens em seu amor...
Ao acatar a rude plebe...
E o seu sangue congelado...
Por um falso pecado!
Então Gení mãe adoecia
E a sua adotiva filha...
Em plena melancolia!
Viu a morte levar Gení um dia...
E todo povo em cantoria...
Apenas ria e ria!
Vendo a menina chorar...
Num lamento forte em seu leito de morte...
Disse Gení a suspirar:
- Geni filha não se entregues!
- Ao ódio destas pestes!
- Que me odiavam sem razão...
Então Geni filha Chorou...
E Geni de suas mãos a soltou...
E com os anjos ela voou!
E Geni filha prometeu sem medo...
Que seu corpo virgem em puro zelo...
Só serias tocado!
Não por um cão elitizado...
Mas só por um desgraçado...
E Gení feliz fechou os olhos para sempre!
E deixou ir com a morte dos contentes...
Adentrando as terras dos contos de fadas reluzentes...
Geni filha lhe desejou sorte!
Com sua vida após à morte...
Mas aqueles infames...
Continuando com antes...
Em suas injúrias mal fadadas!
Sofre agora Geni filha!
Tu tbm é boa pra apanhar...
E tbm pra se cuspir...
Tu tbm vais dar pra qualquer um...
Maldita filha de Gení!
E no dia de enterro santo...
Pouca gente e pouco pranto...
Uma miséria aconteceu!
Perto do túmulo ainda fresco...
Onde o corpo de sua mãe jazia teso...
A filha de Geni fora deflorada!
Por um jovem rico e poderoso...
Filho do Prefeito ocioso...
Que ainda judiou da pobre coitada!
Quis o destino maldito...
Que além de ter sido abusada...
A imunda ainda fosse tido como culpada!
Após aquele estupro trágico...
O jovem ainda foi ovacionado...
Pelo nefando ato cometido!
O povo a renegou com asco...
E Geni filha caiu na vida...
Onde tudo era mentira!
E com o passar dos anos...
Aquele povo mundano!
Continuou a romaria...
E Geni filha sem esperanças...
Viu no céu um enorme chama!
Do castigo declarado...
Mas o povo sujo da cidade...
Que só pensava em esbornia e iniquidade...
E não parou seu podre motim!
E ainda debochavam da menina assim! Assim!
Vai Geni! Vai Geni!
Sua puta, vai Geni!
Você é igual à sua mãe...
E nunca vai se redimir...
Você tbm é boa pra apanhar!
Você tbm é boa pra cuspir!
Você ainda vai dar pra qualquer um...
Imunda filha de Gení!!!
E o castigo veio a galope...
No céu azul e ainda torpe...
Apareceu novamente o Zepellin!
Que de tão poderoso e enorme...
Criava medo até em mim!
E o Zepellin prateado...
Com sombras de carrasco...
Rompeu com força e com vontade!
Para desta vez, destruir aquela imunda cidade...
Onde nunca se viu a verdade...
Cheia de hipocrisias e vaidades...
Então abriu-se cinco mil orificios!
Sobre aqueles podres e pecaminosos edíficios...
E novamente os covardes se ajoelharam...
E perdão os infames imploraram...
Orando com crucifixos nas mãos!
Mas desta vez o Zepellin colossal não deu atenção...
Então apareceu a foice da vingança!
Mas antes de toda aquela matança...
Que o povo covarde não tinhas mais esperança...
Um jovem comandante apareceu!
Ele era belo como Teseu...
E como nojo daquela gente...
Todos com caras de dementes...
O jovem desabafou:
- Anos atrás meu pai aqui esteve!
- E ao invés de transforma-los em geleia!
- Ele os perdoou...
- Mas vejo que nesta cidade tanto a imundície quanto a maldade!
- A vergonha alheia não mudou!
- Não vejo outra possibilidade...
- Pra terminar com esta atrocidade...
- A não ser lhes destruir!
Então de joelhos o povo laico se lembrou!
Que o pai daquele jovem...
Com Geni ele se deitou!
A filha dela era a única esperança...
Para evitar toda aquela matança...
E o passado retornou!
O prefeito de joelhos e o bispo ainda com os olhos vermelhos...
Com medo implorou:
- Escutai meu grande Páris!
- Tu és mas belo que os longínquos mares...
- Seu pai teve uma grande ideia...
- Para não explodir nossa cidade...
- Pronta pra virar geleia...
- Com Geni ele se deitou!
O jovem comandante sabia disso tudo antes...
E não querias conversar!
Só que ele não sabia...
Que uma divina dama que ele via...
De Geni era amada filha!
E seu coração bateu mais forte...
E ele fraquejou na sorte...
E então ele ordenou:
- Aquela formosa dama, há de ser minha!
- Seu lindo rosto me cativou!
- Bela e mimosa flor...
- Pra ela me entrego sem dor!
E tudo ainda se repetia...
E como sua mãe sempre lhe dizia...
Uma nova desgraçou se encenou!
E o povo de novo de joelhos...
A bela dama vieram clamar...
- Desculpamos Geni pelos desmantelos!
- Mas agora só você pode nos salvar!
Vai com ele! Vai filha de Geni!
Só vc pode nos salvar...
E então vai nos redimir...
Mas aquela dama formosa!
Tão linda e tão cheirosa!
Não verteu nenhuma lágrima...
Ela disse com alma fumegante...
Vocês nos traíram antes!
E por isso chega de mágoa...
Que o castigo chegue logo!
E esta cidade se transforme num velório...
E o Zepelim disparou seus raios...
E explodiu aqueles lacaios...
Com fúria nos olhos!
E a abnegação da amante...
O jovem comandante!
Voltou ao seu Zepelim prateado...
E ordenou com profunda crueldade...
A destruição de toda aquela maldita cidade!
Então com um riso obsceno...
Geni filha não perdeu tempo...
E debochou daquela maldade!
Tanta morte sem vaidade...
Que o Zepellin os castigou!
Alguns sobreviventes...
Rastejavam como sujas serpentes...
Implorando moribundos e débeis...
Por suas vidinhas inertes!
Mas o jovem comandante...
Como já fizera antes...
Esmagou os miseráveis!
Mas ao olhar para os profanos escombros...
Viu Geni filhar dar de ombros...
A bela jovem acomodada...
Com mais nada se importava...
E o jovem comandante...
Em seu louco desejo lancinante!
A sequestrou para o Zepellim Prateado...
A sua preciosa amante!
Que o enlouqueceu nunca como dantes!
Então Geni filha contou a estória...
Que nada tinha em glória...
De sua mãe Geni! A Maldita!
Uma parte de sua vida à todos ela escondia:
- Escuta aqui ó belo jovem!
- O que vou lhe dizer é cruel e forte!
- E venceu até a morte!
- Mas contigo não posso se deitar...
- Se teu pai fostes vivo, ele não iria nos perdoar!
Então o jovem comandante!
Riu com desprezo ofegante!
Daquela jovem petulante...
E pergunto inquieto...
Num olhar ainda mais sério...
Sobre aquele descalabro!
A jovem Geni então falou:
- Que seu pai era meu pai tbm...
- E por isso com ele não podia!
- Se deitar nesta profano orgia!
- Nem de noite e nem dia...
O Jovem comandante não acreditou na estória...
Disse que eu te mato por minha glória...
E então o destino se findou...
E a vida de sua irmã ele tirou...
E partiu numa nuvem fria!
Cheio de ódio, inveja e rancor!
Carregando o mortal pecado no coração...
O jovem comandante ainda ouvia do povo desfalecido...
Aquela triste canção!
Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é boa pra apanhar...
Ela dá pra qualquer um...
MALDITA GENI!!!
(PUBLICADO EM JULHO DE 2006)
-
O povo ainda em rebeldia...
Continuava a insulta-la!
Geni aquela puta maldita...
Uma cadela suja e vadia...
E o povo a maltrata-la!
E pra escória ela retornou...
E a maldição continuou...
Com todo pobre diabo ela se deitou!
E o desprezo da sociedade novamente a encarcerou...
Escorraçada noite e dia...
Geni vagabunda perdida...
E com sua bondade não lhe salvou...
Era tudo como dantes...
Dos bêbados era a amante...
E a triteza lhe salvou!
Os anos foram passando...
E as humilhações continuando...
Então Geni se arrependeu!
De sua santa bondade...
Pra aquela gente covarde...
A maldade lhe venceu!
Joga pedra na Gení!
Joga bosta na Gení!
Ela é boa pra apanhar...
Ela é boa pra cuspir...
Ela ainda dá pra qualquer um!
MALDITA GENI!!!
Mas Geni adotou uma filha...
De um pai que ela desconhecia...
Podia ser um louco ou um lazarento!
Ou um nada conforme o vento...
Aquela pobre menina!
Que com o tempo com Geni se parecia...
Trazia agora na alma um tormento!
Então como o destino lhe findou...
Se Geni era uma puta vadia...
A menina tbm nada valia...
E aquele povo as abandonou...
E ao desterro eles as atirou...
Daquela cidade impura!
Também se negou a cura...
Geni filha sentiu na pele!
O estigma de sua mãe presa pelo terror...
Ela tbm aprendeu a raiva dos homens em seu amor...
Ao acatar a rude plebe...
E o seu sangue congelado...
Por um falso pecado!
Então Gení mãe adoecia
E a sua adotiva filha...
Em plena melancolia!
Viu a morte levar Gení um dia...
E todo povo em cantoria...
Apenas ria e ria!
Vendo a menina chorar...
Num lamento forte em seu leito de morte...
Disse Gení a suspirar:
- Geni filha não se entregues!
- Ao ódio destas pestes!
- Que me odiavam sem razão...
Então Geni filha Chorou...
E Geni de suas mãos a soltou...
E com os anjos ela voou!
E Geni filha prometeu sem medo...
Que seu corpo virgem em puro zelo...
Só serias tocado!
Não por um cão elitizado...
Mas só por um desgraçado...
E Gení feliz fechou os olhos para sempre!
E deixou ir com a morte dos contentes...
Adentrando as terras dos contos de fadas reluzentes...
Geni filha lhe desejou sorte!
Com sua vida após à morte...
Mas aqueles infames...
Continuando com antes...
Em suas injúrias mal fadadas!
Sofre agora Geni filha!
Tu tbm é boa pra apanhar...
E tbm pra se cuspir...
Tu tbm vais dar pra qualquer um...
Maldita filha de Gení!
E no dia de enterro santo...
Pouca gente e pouco pranto...
Uma miséria aconteceu!
Perto do túmulo ainda fresco...
Onde o corpo de sua mãe jazia teso...
A filha de Geni fora deflorada!
Por um jovem rico e poderoso...
Filho do Prefeito ocioso...
Que ainda judiou da pobre coitada!
Quis o destino maldito...
Que além de ter sido abusada...
A imunda ainda fosse tido como culpada!
Após aquele estupro trágico...
O jovem ainda foi ovacionado...
Pelo nefando ato cometido!
O povo a renegou com asco...
E Geni filha caiu na vida...
Onde tudo era mentira!
E com o passar dos anos...
Aquele povo mundano!
Continuou a romaria...
E Geni filha sem esperanças...
Viu no céu um enorme chama!
Do castigo declarado...
Mas o povo sujo da cidade...
Que só pensava em esbornia e iniquidade...
E não parou seu podre motim!
E ainda debochavam da menina assim! Assim!
Vai Geni! Vai Geni!
Sua puta, vai Geni!
Você é igual à sua mãe...
E nunca vai se redimir...
Você tbm é boa pra apanhar!
Você tbm é boa pra cuspir!
Você ainda vai dar pra qualquer um...
Imunda filha de Gení!!!
E o castigo veio a galope...
No céu azul e ainda torpe...
Apareceu novamente o Zepellin!
Que de tão poderoso e enorme...
Criava medo até em mim!
E o Zepellin prateado...
Com sombras de carrasco...
Rompeu com força e com vontade!
Para desta vez, destruir aquela imunda cidade...
Onde nunca se viu a verdade...
Cheia de hipocrisias e vaidades...
Então abriu-se cinco mil orificios!
Sobre aqueles podres e pecaminosos edíficios...
E novamente os covardes se ajoelharam...
E perdão os infames imploraram...
Orando com crucifixos nas mãos!
Mas desta vez o Zepellin colossal não deu atenção...
Então apareceu a foice da vingança!
Mas antes de toda aquela matança...
Que o povo covarde não tinhas mais esperança...
Um jovem comandante apareceu!
Ele era belo como Teseu...
E como nojo daquela gente...
Todos com caras de dementes...
O jovem desabafou:
- Anos atrás meu pai aqui esteve!
- E ao invés de transforma-los em geleia!
- Ele os perdoou...
- Mas vejo que nesta cidade tanto a imundície quanto a maldade!
- A vergonha alheia não mudou!
- Não vejo outra possibilidade...
- Pra terminar com esta atrocidade...
- A não ser lhes destruir!
Então de joelhos o povo laico se lembrou!
Que o pai daquele jovem...
Com Geni ele se deitou!
A filha dela era a única esperança...
Para evitar toda aquela matança...
E o passado retornou!
O prefeito de joelhos e o bispo ainda com os olhos vermelhos...
Com medo implorou:
- Escutai meu grande Páris!
- Tu és mas belo que os longínquos mares...
- Seu pai teve uma grande ideia...
- Para não explodir nossa cidade...
- Pronta pra virar geleia...
- Com Geni ele se deitou!
O jovem comandante sabia disso tudo antes...
E não querias conversar!
Só que ele não sabia...
Que uma divina dama que ele via...
De Geni era amada filha!
E seu coração bateu mais forte...
E ele fraquejou na sorte...
E então ele ordenou:
- Aquela formosa dama, há de ser minha!
- Seu lindo rosto me cativou!
- Bela e mimosa flor...
- Pra ela me entrego sem dor!
E tudo ainda se repetia...
E como sua mãe sempre lhe dizia...
Uma nova desgraçou se encenou!
E o povo de novo de joelhos...
A bela dama vieram clamar...
- Desculpamos Geni pelos desmantelos!
- Mas agora só você pode nos salvar!
Vai com ele! Vai filha de Geni!
Só vc pode nos salvar...
E então vai nos redimir...
Mas aquela dama formosa!
Tão linda e tão cheirosa!
Não verteu nenhuma lágrima...
Ela disse com alma fumegante...
Vocês nos traíram antes!
E por isso chega de mágoa...
Que o castigo chegue logo!
E esta cidade se transforme num velório...
E o Zepelim disparou seus raios...
E explodiu aqueles lacaios...
Com fúria nos olhos!
E a abnegação da amante...
O jovem comandante!
Voltou ao seu Zepelim prateado...
E ordenou com profunda crueldade...
A destruição de toda aquela maldita cidade!
Então com um riso obsceno...
Geni filha não perdeu tempo...
E debochou daquela maldade!
Tanta morte sem vaidade...
Que o Zepellin os castigou!
Alguns sobreviventes...
Rastejavam como sujas serpentes...
Implorando moribundos e débeis...
Por suas vidinhas inertes!
Mas o jovem comandante...
Como já fizera antes...
Esmagou os miseráveis!
Mas ao olhar para os profanos escombros...
Viu Geni filhar dar de ombros...
A bela jovem acomodada...
Com mais nada se importava...
E o jovem comandante...
Em seu louco desejo lancinante!
A sequestrou para o Zepellim Prateado...
A sua preciosa amante!
Que o enlouqueceu nunca como dantes!
Então Geni filha contou a estória...
Que nada tinha em glória...
De sua mãe Geni! A Maldita!
Uma parte de sua vida à todos ela escondia:
- Escuta aqui ó belo jovem!
- O que vou lhe dizer é cruel e forte!
- E venceu até a morte!
- Mas contigo não posso se deitar...
- Se teu pai fostes vivo, ele não iria nos perdoar!
Então o jovem comandante!
Riu com desprezo ofegante!
Daquela jovem petulante...
E pergunto inquieto...
Num olhar ainda mais sério...
Sobre aquele descalabro!
A jovem Geni então falou:
- Que seu pai era meu pai tbm...
- E por isso com ele não podia!
- Se deitar nesta profano orgia!
- Nem de noite e nem dia...
O Jovem comandante não acreditou na estória...
Disse que eu te mato por minha glória...
E então o destino se findou...
E a vida de sua irmã ele tirou...
E partiu numa nuvem fria!
Cheio de ódio, inveja e rancor!
Carregando o mortal pecado no coração...
O jovem comandante ainda ouvia do povo desfalecido...
Aquela triste canção!
Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é boa pra apanhar...
Ela dá pra qualquer um...
MALDITA GENI!!!
(PUBLICADO EM JULHO DE 2006)
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