A CASA DE TODOS OS POVOS
A CASA DE TODOS OS POVOS
Desprezado, só e fraco, enganado desde tempos remotos
Criado povo para procriar: multiplicai-vos, crescei afins
Aos grãos de areia do deserto. Sua final idade, primeira e
Última será sempre ser uma força de trabalho. Adaptar-se
Ser dominado, igual boi ao arado, com uma mentalidade
De superfície, ruminante dotado de um par de chifres
Impossibilitado de se unir aos semelhantes desunidos
Exceto para melhor dominá-los e mantê-los vivos, vivos
O suficiente, até que seja coveniente transformá-los em
Cadáveres. Desde tempos longínquos, desconvizinhos
São tragados por mares revoltos. Sobreviventes da vida
E da cultura inculta de rebanho. Décadas vivendo dele,
Óbolo, sobre a manada lançado da nave-mãe. O pão
Nosso de cada dia mendigado, colhida ração de gado
Décadas de fezes e maná na areia do deserto. Migrantes
Sedentos de água da chuva. Sobreviventes, andarilhos
Da espiritualidade perdida dos continentes de Lemúria
E Atlântida. Alimentados pela tecnologia da iguaria.
Anjos conviviam com suas mulheres, seus filhos não
Eram filhos de seu DNA. Mas, que sabiam de DNA???
As aflições eram motiva ações para cada um deles
Continuar. Eles, povo, a se movimentar na direção do
Futuro, dos conflitos e guerras que vão sempre lhes
Caracterizar. Povos divergentes, continentes psico
Lógicos programados em guerra: os filhos de Jeová
Contra insanos supremacistas brancos que se julgam
Descendentes de deuses arianos, como se todos os
Deuses já não pertencessem à cultura do “deixa estar”.