Por Deus
Minhas raízes se desprenderam do chão.
Metamorfeseei.
Já me sustento de benesses dadivosas.
Flutuando em halos etéricos,
Vou grassando luz por fendas estreitas.
Derramada em flor e líquidos angélicos sou vertente sublime da graça suprema.
Quis o Criador fazer de mim barragem
Eu que nem de riacho era
Enlameada, louca e turva
Vou reluzindo as graças eternas.