Enófilo Caminho
Tantos são os alimentos da alma
Mas eu preciso a presença da fome
Tantos são os benefícios da calma
Mas eu preciso viver um pouco mais de violência
Tantas são as bravuras da paciência
Mas eu preciso viver em turbulência
Não preciso da ausência
Arquitetando o meu estado lógico
Não preciso, da sobrevivência,
Esse quê de metódico
Eu preciso sair do universo contínuo
Desarrumar as gavetas
Dançar o último rock
E perder-me no nada de uma esquina qualquer
De algum lugar não exímio
Eu preciso estar inebriante
Preciso ser outro de mim a cada instante
Pois tão pouco quis que acabei só querendo
Tão pouco amei que acabei não vivendo
Tão pouco chorei que acabei não sofrendo
E agora minha alma precisa experimentar outros drinks
Precisa se pintar de outras cores que não sejam tons de pink
Eu preciso viver todas as dores
Experimentar os desamores
Para só então lembrar das flores
Preciso cravar em minha pele todas as farpas
Para entender a vida não como adivinho
Preciso beber vinagre
Para entender o sabor do vinho
Tantos são os alimentos da alma
Mas eu preciso a presença da fome
Tantos são os benefícios da calma
Mas eu preciso viver um pouco mais de violência
Tantas são as bravuras da paciência
Mas eu preciso viver em turbulência
Não preciso da ausência
Arquitetando o meu estado lógico
Não preciso, da sobrevivência,
Esse quê de metódico
Eu preciso sair do universo contínuo
Desarrumar as gavetas
Dançar o último rock
E perder-me no nada de uma esquina qualquer
De algum lugar não exímio
Eu preciso estar inebriante
Preciso ser outro de mim a cada instante
Pois tão pouco quis que acabei só querendo
Tão pouco amei que acabei não vivendo
Tão pouco chorei que acabei não sofrendo
E agora minha alma precisa experimentar outros drinks
Precisa se pintar de outras cores que não sejam tons de pink
Eu preciso viver todas as dores
Experimentar os desamores
Para só então lembrar das flores
Preciso cravar em minha pele todas as farpas
Para entender a vida não como adivinho
Preciso beber vinagre
Para entender o sabor do vinho