SOFREGUIDÃO (II)
Eu me balanço entre a vida e a morte.
Duas realidades contrárias existem
Lado a lado, em contrapartida,
A dor maior quer explodir e implodir
O meu ser inteiro, assim quer bênção
Pondo fim aos sentimentos atrozes
Que se juntam a tantos outros
Desde a mais tenra idade.
Nesta sofreguidão, exala minha alma
Sem chegar ainda ao descanso final.
Praia do Coqueiro - Luís Correia, 21 de julho de 2011.
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Francisca Miriam Aires Fernandes, em "Safra Poética", 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2020 (Página 105).
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