Asas.

Ela abre a janela
E a brisa matinal refrescante,
Acaricia o rosto angelical
Olha-se no espelho e o olhar é triunfal
Sorri
Orgulho de si
Não o orgulho dos bens nunca adquiridos,
Orgulho de ter enfrentado inimigos
Internos
Ora renovada, sente-se preparada.
Deixa deslizar a camisola pelo corpo
Revelando a nudez de preconceitos
E de todos os ódios pelo amor desfeitos.
Quando a camisola tomba aos pés rosados,
As asas rompem e se abrem
Galga graciosa à janela,
Fita o infinito azul
E voa em direção à liberdade total,
Deliciosamente conquistada.
Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 10/01/2021
Código do texto: T7156190
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