ARQUI-INIMIGO TRANSCENDENTAL
Quem, afinal, é meu inimigo mortal?
Minha família stricto sensu? (eu vou colocar o itálico na sua bunda)
A vizinhança burguesa? Esta chafurdou em ostracismo!
Algum algoz de longa data que sinto que esteja a minha altura?
Sua potencial inexistência talvez explique minha crise de poder
Nenhum capitão honroso com quem medir forças
Parece que vagarei mais tempo no lombo do burro até encontrá-lo – este outro eu.
A propósito,
não é o amor uma forma de ódio?
Este conter aquele não deprecia o primeiro, senão que é toda a razão de seu vigor
Talvez o mundo seja o meu inimigo, porque me jogou em adversidade infinita. Infinita em termos
É certo que posso contá-la!
Para depois cobrar o débito!