Fechado,
em minhas mãos,
já senti o sabor da leitura.
O tato, vislumbrava o mistério.
Era um livro bonito, azul, capa dura,
quase etéreo.
Abri, mergulhei.
Olhos fechados, eu deslumbrado.
Quero que você o leia.
Sem abrir os olhos,
visualizará páginas inteiras
livres da malícia da palavra.
Páginas limpas para sua leitura,
dizem na sua brancura:
à luz do mistério, vença a ilusão;
palavras nem sempre advém da razão.