Entardecer da alma em Dempsey

A beleza da Natureza me fez ir além e no sagrado e repentino amém, fechei o olhar e abri os olhos da alma e do coração, para respirar o restauro de inesperada oração.

Esquilos - leves e soltos- a brincar, a fugir e a pular, no vir e mágico ir - à brisa de um novo entardecer - no Parque Dempsey - acariciaram lentamente o meu esquálido ser.

Mesmo sem estar lá, no Park Dempsey no Canadá, passei e repassei minha alma e a deixei ficar de pé no chão. Logo o doce encanto e a ilusão de um místico esquilo bailarino e - o doce sonho ao ar livre- me levou de volta ao eu menino. As amadas fadas avermelharam a copa de antigos baobás. Em notas musicais, em sustenidos e em arpejos de Fás, toquei a magia e me entorpeci de tenra poesia. A beleza da Natureza novamente me fez ir além. E, no sagrado e repentino amém, fechei o olhar. Como onda errante na calmaria do tolo e sapiente mar, abri os olhos da alma e do coração, para respirar o último restauro de inesperada oração.

Vi duendes em crianças a brincar e pequenos grandes Esquilos - leves e soltos- a se aproximar, a fugir e a pular, no vir e mágico ir - à brisa de um novo entardecer - no Parque Dempsey - acariciando lentamente todas as dores do meu esquálido ser.

Nota do autor- Dempsey Park está localizado perto do North York Civic Center, na cidade de Toronto, no Canadá, na América do Norte. É um dos vários pequenos mágicos parques da região. Esquilos e crianças brincam soltos e livres nos finais de tarde, em espécie de oração sagrada, integração ocasional da maravilhosa presença do Pai Celestial, aproximação e portal, para seguirmos com amor e dignidade a nossa verdadeira caminhada. Anderson França- Um final de tarde de um outubro qualquer.

Em tempo: gratidão ao meu anjo lindo, minha filha amada, Larissa Valença, que há mais de dois anos mora no Canadá. Ela me deu a mão e me conduziu ao sonho e esperança de eu menino, eterna criança, via whatssap para Dempsey.