VÉRTICE
Como é ser e não ser sem saber
A vida é mescla do viver
restos do nada que sobrou
lá no longínquo do outrora
Onde o nada não foi embora
Somente o eu , o nada , o som quebrou
Mesmo sendo tudo mescla do nada
A grande vereda é nula
Como conhecer o Y da luz que pulula
Impaquitando a prega do prego
E o que vejo , o vejo é cego
Na vértice se salta e pula
Tantas veses que no nada me apego
É o crepúsculo do nada que tudo regula ...