VÉRTICE

Como é ser e não ser sem saber

A vida é mescla do viver

restos do nada que sobrou

lá no longínquo do outrora

Onde o nada não foi embora

Somente o eu , o nada , o som quebrou

Mesmo sendo tudo mescla do nada

A grande vereda é nula

Como conhecer o Y da luz que pulula

Impaquitando a prega do prego

E o que vejo , o vejo é cego

Na vértice se salta e pula

Tantas veses que no nada me apego

É o crepúsculo do nada que tudo regula ...

José Braz da Costa
Enviado por José Braz da Costa em 25/09/2020
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