DE ONDE VENS, CERVANTES ?
De onde eu venho ninguém
Ousa lá chegar ou estar,
Seria uma viagem sem volta
Ousa lá chegar ou estar,
Seria uma viagem sem volta
Revolta nas voltas que a vida dá...
Em meu caminho tenho tudo
E nada tenho, das viradas das
Marés eu não desdenho
E nada tenho, das viradas das
Marés eu não desdenho
Pois delas parto a navegar!
Chego onde a cerveja
Quente é servida nas canecas
Sujas do porto, dos amores
Tortos vividos na efemeridade
Entre os desejos ardentes,
Prostitutas, homens bêbados
Sem nenhum futuro nem presente!
Das naus repletas de marinheiros
Errantes, em busca de terras distantes,
Com um poema saído das mãos
De um falso Cervantes fingindo ser poeta,
Declamando versos pujantes
Nos reversos das águas traiçoeiras,
Espumantes,
Banhando a imaginação da gente!
Chego onde a cerveja
Quente é servida nas canecas
Sujas do porto, dos amores
Tortos vividos na efemeridade
Entre os desejos ardentes,
Prostitutas, homens bêbados
Sem nenhum futuro nem presente!
Das naus repletas de marinheiros
Errantes, em busca de terras distantes,
Com um poema saído das mãos
De um falso Cervantes fingindo ser poeta,
Declamando versos pujantes
Nos reversos das águas traiçoeiras,
Espumantes,
Banhando a imaginação da gente!