Amor
Um diário entreaberto na mesa, envelhecido...
Narrava os longos viveres dessa meditação.
Procurava-te e nada. Nem brisa nem barulho.
Nesse cativeiro interior de liberdades. Vagueia só.
Nós! Desajustados pelo afluir da alma no corpo.
Lê isso! Caber nas linhas é saber sem sorrir.Só ri.
Destrambelhada como as rõmas amadurecidas.
Não guardam sutilezas, estouram belezas rosadas.
No fora de dentro se eterniza vagos amores rezados.
Ninguém nunca deixou-me. Sou os que foram.Amor.
Amar é continuar no outro sem sair da gente.