Amor

Um diário entreaberto na mesa, envelhecido...

Narrava os longos viveres dessa meditação.

Procurava-te e nada. Nem brisa nem barulho.

Nesse cativeiro interior de liberdades. Vagueia só.

Nós! Desajustados pelo afluir da alma no corpo.

Lê isso! Caber nas linhas é saber sem sorrir.Só ri.

Destrambelhada como as rõmas amadurecidas.

Não guardam sutilezas, estouram belezas rosadas.

No fora de dentro se eterniza vagos amores rezados.

Ninguém nunca deixou-me. Sou os que foram.Amor.

Amar é continuar no outro sem sair da gente.

Edione Mercês
Enviado por Edione Mercês em 13/09/2020
Código do texto: T7062559
Classificação de conteúdo: seguro