A VASTIDÃO DO MEU INFINITO INTERIOR

Se eu visse uma estrela cadente, o que eu pediria?

Se eu visse uma estrela cadente, qual grito secreto eu libertaria?

Se eu visse um meteoro, matéria em extensão?

O que eu confessaria, tagarelice ou emoção?

E o fluido que passa no meu coração

É só o reflexo da vasta explosão

De cada supernova que surge no espaço

Nasce um problema, mais um estilhaço

A cópia bem feita da humanidade

É uma parte intrigante da vaidade

Do padrão ou da mão certeira

Que está a governar a existência inteira

Para cada estrela que vislumbra o céu

Alguém no universo com tinta e papel

Abre a mente e deixa a mágica acontecer

Cada sinapse é um novo corpo celeste a florescer

Na escuridão que contém o vácuo

Está a representação máxima do infinito mágico

Com detalhes em brilho e luz branca

Que ao longe é um ponto de esperança

Perdidos na magnitude da existência

Somos um meteoro com essência

Feitos de carbono, tendo a dúvida como fermento

A cercar não as noites, mas os questionamentos.