NO BAÚ DA SAUDADE
Eu parti numa canoa
Na direção de Lisboa
Cidade de muitas flores
Depois fui numa traineira
Pra tal da Ilha da Madeira
Mas desembarquei nos Açores
Eu tinha muitos motivos
Na raiz dos meu primitivos
Numa história que se expande
E retornei num navio
Na cabeceira de um grande rio
E ali fundei o Rio Grande
São os meus sonhos sonhados
Que conservo eles guardados
No baú de minha saudade
De onde vim e pra onde vou
A flecha então me apontou
Que meu destino é a eternidade!
Escrito as 15:54 hrs., de 22/07/2020 por