NO VÁCUO

Rio seco. Rio seco de dores, farto de sonolência... Duma aborrecida sonolência que penetra tarde afora. Tudo indo embora no aborrecer das horas. Até o último estender de dedos, o acenar... O leve olhar que se arrastava.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 14/06/2020
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