Fugir

Quem dera eu poder através do verde,

ruminar sobre os fatos.

Preciso ter um dialogo com Aslan,

adentrar meu guarda roupa e despir-me de mim mesmo.

Preciso me desligar por umas horas

parar de pensar

parar de questionar

parar de ser racional

Ser transportado a um nirvana

Pagar o pedágio ao barqueiro

navegar sem rumo

Em fuga a um destino sem destino

Quero entrar no guarda roupa

despedir-me desse mundo mórbido

Me lançar sem medo ao portal 9 3/4,

embarcando em uma locomotiva de fantasias

Voar em hipogrifos

Cavalgar pelado

Dormir o sono dos mortais

Acordar para uma existência sobrenatural