Eu?
Doce canto dos pássaros,
Nas curtas e frágeis linhas.
Desejos reprimidos,
E olhares solitários.
Sobre o altar dos deuses,
Entrego meus pesares.
Pena que o altar é meu corpo
E os deuses minha mente.
Nos pesares arquitetados por uma mente jovem,
Me vejo despindo a mentira,
Disfarçada de utopia.
Idéias inofensíveis não existem.
Pequenas,
Frágeis
Ou simples;
Trazem consequências.
Me vejo nu diante do espelho,
Observando a ausência do eu...
Observando a ausência de um "Ser".
Criado:05/09/2019