Eu?

Doce canto dos pássaros,

Nas curtas e frágeis linhas.

Desejos reprimidos,

E olhares solitários.

Sobre o altar dos deuses,

Entrego meus pesares.

Pena que o altar é meu corpo

E os deuses minha mente.

Nos pesares arquitetados por uma mente jovem,

Me vejo despindo a mentira,

Disfarçada de utopia.

Idéias inofensíveis não existem.

Pequenas,

Frágeis

Ou simples;

Trazem consequências.

Me vejo nu diante do espelho,

Observando a ausência do eu...

Observando a ausência de um "Ser".

Criado:05/09/2019

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 23/05/2020
Código do texto: T6955485
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