Ainda sobre o tempo.

Ainda existe um espaço

Algo entre a terra e o céu

Algo impossível de medir

Algo simples de prever.

Cosmopolizado e insandecente.

Sob a luz de vasto campo determina-se a ruptura

Sobre o campo firme e posto, destaca-se o tato.

Involúvel e eloquente.

Caminha a passos lentos

Retorna

Remonta

Revolta

Resulta

Recorta.

Passe o ponto sobre o conto.

Conta o conto sob escombros.

Passa se a volta

Meia volta, tudo brota.

Latitude de premissas

De incoerências e imprevistas magnitudes despóticas.

Marcha ao fronte curto, culto, custo a ponte.

À jusante esperando tudo que respira

Verte ao leito posto

Criatura estranha, o que observa?

Já não aponta mais o foco

Mas certo de rupturas

Cego de loucuras

Mergulha.

Afunda se quiser quando quiser e por querer

Submerge ao centro, demonstra talento

Apenas ao necessário ser.

Não duvida da criação

Mas garante vil ao meio

Em meio à derradeira desconstrução.

Transborda redenção de uma ideologia crônica.

Covardes!

O que vem com a arte?

O que vêm com a arte?

De certo que não lhe lançam compreensão.

Ao caminho do improvável

Há mais do que submissão.

Ao caminho do homem

Se preza a revolução.

De proezas e mistérios

O que falta de cada ironia

Não são danos

Nem tão pouco planos.

Há um universo de contos

Teorias e sonhos.

Esses sim possibilitam o impossível!