O Casamento da Morte e do Inferno
O cheiro vermelho subia na presença da lua
E o cálice se enchia com a penumbra.
Os homens se escondiam
Mas daquele cálice sorveriam
Alto, cantavam uma música estranha
Cheia de dissonâncias e inconstâncias.
O som era púrpura
Com ocultas conjecturas
Vestiam um tecido embebido em sangue
Enquanto dançavam na presença da morte
Sem conhecer os futuros consortes
Que vestiam escarlate
Uns poucos buscavam a noiva
Desconhecendo noivo
Escondido pela noiva até a sua hora
Que em algum momento será o agora
A noiva vinha em um cavalo de cor amarela
E o noivo o seguia sem qualquer montaria
Um quarto do que estava guardado foi devorado
Por ambos, esfomeados
Contudo, os convidados permaneciam sentados
Os convidados se confundem com o banquete
Todos eles estavam presentes
E todos os presentes foram convidados
Mas alguns foram poupados
Do convite amaldiçoado
Dos que lá estavam
Todos foram devorados
O fogo do banquete
Nem de noite nem de dia se apagará
Para sempre a sua fumaça subirá