O Negro Mais Branco

O Negro mais Branco

Eis em mim o negro mais branco

Corpo terrestre com alma celeste

Abrigo essências transcendentais

E no "haja", também fui concebido

Cobiçado por realidades distintas

Entre o que é sensível e intangível

Da luz que faz meu corpo fulgurar

Até as trevas furtivas em derredor

Não consigo lembrar com clareza

O dia em que a corrente se partiu

Lua disse: não pertences ao breu,

E haviam guerras, mas a luz vencia.

Eis-me aqui, viajor de atmosferas

As regiões além do olho humano

Deste seres que habitam os ares

Elo de anjos, homens e demônios

@c.vict0r

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 01/05/2020
Código do texto: T6934341
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