Domei
Ardem meus olhos ao olhar para as frechas
Buracos nas telhas
Dançam gotas de chuvas onde meus lábios não podem tocar
Rezei para a verdade me revelar
Um amor perdido
Vestígio antigo
Torna a voltar
O silêncio que invade os comodos da minha visão
Perturbam meu coração
Noites de magia
Me guiam para respostas
Imploro e luto por amor
É tudo o que me restou
De vaidades gloriosas
E teu olhar contínuo
Invade minha imaginação
Solto meu mais tenebroso grito
E caem as penas do pavão
Marco com o meu amor
Quente como vulcão
Tatuagens de velhas histórias
Em peles que me traíram
Não ousam me esquecer
Por mim hão de sofrer
E sentirei leal prazer
Ah... Os olhos dela
Brilham como as estrelas da noite sem vento
Deixei meu testamento
Manchado na parede
Cicatrizes me fizeram forte
Sou minha própria sorte
E te tenho em minhas redes
Temeis ?
Teias de aranha
Prendo- te em meus cabelos
Meus sinais
Meus desesperos
Não temo sofrer
Em mim tu fraquejastes
De mim não se livrastes
Nunca irão me esquecer !