Domei

Ardem meus olhos ao olhar para as frechas

Buracos nas telhas

Dançam gotas de chuvas onde meus lábios não podem tocar

Rezei para a verdade me revelar

Um amor perdido

Vestígio antigo

Torna a voltar

O silêncio que invade os comodos da minha visão

Perturbam meu coração

Noites de magia

Me guiam para respostas

Imploro e luto por amor

É tudo o que me restou

De vaidades gloriosas

E teu olhar contínuo

Invade minha imaginação

Solto meu mais tenebroso grito

E caem as penas do pavão

Marco com o meu amor

Quente como vulcão

Tatuagens de velhas histórias

Em peles que me traíram

Não ousam me esquecer

Por mim hão de sofrer

E sentirei leal prazer

Ah... Os olhos dela

Brilham como as estrelas da noite sem vento

Deixei meu testamento

Manchado na parede

Cicatrizes me fizeram forte

Sou minha própria sorte

E te tenho em minhas redes

Temeis ?

Teias de aranha

Prendo- te em meus cabelos

Meus sinais

Meus desesperos

Não temo sofrer

Em mim tu fraquejastes

De mim não se livrastes

Nunca irão me esquecer !

Bruna S S E
Enviado por Bruna S S E em 01/05/2020
Código do texto: T6934096
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