Majestosa Morte

Tranqüila vem a Majestosa Morte

Semeando dores e colhendo inúmeras flores

Com um rio de prantos pelo caminho a segui-la

E infinitos buquês para gracejá-la

Às vezes para causar espanto

Sua imagem se desfaz em borboletas

Ou envoca um antigo e lindo sonho ao cantar

Para o encanto de quem irá escutar

Olhos enigmáticos de profundos abismos

Insondáveis mesmo assim fascinantes

Trazendo-nos os mistérios incessantes

Do súbito susto ao real entendimento

Guia-nos para os místicos caminhos

Que livres iremos percorrer sozinhos...

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 14/10/2007
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