Majestosa Morte
Tranqüila vem a Majestosa Morte
Semeando dores e colhendo inúmeras flores
Com um rio de prantos pelo caminho a segui-la
E infinitos buquês para gracejá-la
Às vezes para causar espanto
Sua imagem se desfaz em borboletas
Ou envoca um antigo e lindo sonho ao cantar
Para o encanto de quem irá escutar
Olhos enigmáticos de profundos abismos
Insondáveis mesmo assim fascinantes
Trazendo-nos os mistérios incessantes
Do súbito susto ao real entendimento
Guia-nos para os místicos caminhos
Que livres iremos percorrer sozinhos...