O Soturno Poema de Luppiter
O Soturno Poema de Luppiter
Eu estive lá quando as águas se agitaram
As ondas astrais trouxeram temor ao céu
Quando o eixo da terra perdeu o sentido
Houve eco nas mais ocultas profundezas
Já era a penumbra e a sombra um lençol
Ali encobriu o pilar do dia e nasceu a lua
A natureza recolheu seus sons e mistério
E as estrelas foram descendendo sem luz
Saturno foi abalado com todo seu fulgor
Também os anciãos prantearam por dias
O Pai de todos permaneceu na quietude
Nenhuma trombeta soou no firmamento
Eu estive lá no julgamento da terça parte
Quando a aliança foi quebrada no jardim
Vi o mundo abrir as portas para as trevas
E remanescentes esperando o grande dia
@c.vict0r