O Soturno Poema de Luppiter

O Soturno Poema de Luppiter

Eu estive lá quando as águas se agitaram

As ondas astrais trouxeram temor ao céu

Quando o eixo da terra perdeu o sentido

Houve eco nas mais ocultas profundezas

Já era a penumbra e a sombra um lençol

Ali encobriu o pilar do dia e nasceu a lua

A natureza recolheu seus sons e mistério

E as estrelas foram descendendo sem luz

Saturno foi abalado com todo seu fulgor

Também os anciãos prantearam por dias

O Pai de todos permaneceu na quietude

Nenhuma trombeta soou no firmamento

Eu estive lá no julgamento da terça parte

Quando a aliança foi quebrada no jardim

Vi o mundo abrir as portas para as trevas

E remanescentes esperando o grande dia

@c.vict0r

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 27/04/2020
Código do texto: T6930483
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