Louca inocência!
Queria ter a memória real,
Não esta vaga lembrança;
Para me defender do mal,
Que eu fiz desde criança.
Sempre me manter calado,
Sobre o que fiz de errado,
O que foi bom se ilumine,
Se movendo o sol me ensine.
A ter a face oculta da lua,
Usar a linguagem crua da rua,
Que eu tenha a honra humana,
E ainda toda segurança divina;
Sei que "O Todo" não compreendo;
Mas de parte em parte sigo tentando,
E ainda assim tenho esperança,
A mediania é o meu caminho.
O equilíbrio e a temperança,
Assim nunca estarei sozinho;
Sigo com o tigre e o dragão,
Não é pura emoção o amor.
É lógica do cérebro no coração,
É a melhor opção à se propor.
É escolha que não faço em vão.
A inocência já me fez menino,
A loucura foi o ser mais divino.
Autor: Giovanny Monteiro Baita