Escrito à Artof

Antes, demais, nada...

Mais antes do que nada

Destino sem rota,

Vazio com estrada...

Minha garganta recebe fumaça

A fumaça pra desvia, ora transpassa

Ela cinza-passa certas palavras-lacunas que existem para preencher

Aquilo que a língua não expulsou

Meu ego e minha insensatez arquitetaram tudo isso

E de repente, me afogo

No PT

Que ora dou no martins

Ora no the lights

Afastando vendavais, que querem me arrastar,

E minhas amigas que encaram fights da life

Se um dia eu me permitir estar

Quero sem a agonia

Que sinto sem saber lidar

Enrolo meus cabelos com meus dedos

Dedos de malícias e carícias

Dou gargalhada pro escarro da vida

Sou sapatão e gosto de malandragem

Só preciso mesmo agora é de coragem

Pra abandonar certas sombras desnecessárias

Pois sou criança

Preciso mais do agora

Eu sou uma poeta e não aprendi a amar

Bobeira é não viver a realidade

E eu só me entrego ao mar da minha infinidade

E eu ainda tenho a madrugada inteira

Ak
Enviado por Ak em 06/04/2020
Código do texto: T6908940
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