Escrito à Artof
Antes, demais, nada...
Mais antes do que nada
Destino sem rota,
Vazio com estrada...
Minha garganta recebe fumaça
A fumaça pra desvia, ora transpassa
Ela cinza-passa certas palavras-lacunas que existem para preencher
Aquilo que a língua não expulsou
Meu ego e minha insensatez arquitetaram tudo isso
E de repente, me afogo
No PT
Que ora dou no martins
Ora no the lights
Afastando vendavais, que querem me arrastar,
E minhas amigas que encaram fights da life
Se um dia eu me permitir estar
Quero sem a agonia
Que sinto sem saber lidar
Enrolo meus cabelos com meus dedos
Dedos de malícias e carícias
Dou gargalhada pro escarro da vida
Sou sapatão e gosto de malandragem
Só preciso mesmo agora é de coragem
Pra abandonar certas sombras desnecessárias
Pois sou criança
Preciso mais do agora
Eu sou uma poeta e não aprendi a amar
Bobeira é não viver a realidade
E eu só me entrego ao mar da minha infinidade
E eu ainda tenho a madrugada inteira