A FÊNIX
Tem a alma inexata e inquieta
Fonte de inspiração ao poeta
Ave Fênix sempre a ressurgir
Feito flor que volta a florir
Só se prende por vontade
Pois ama a própria liberdade
Não teme da vida os percalços
Mesmo com os pés descalços
Beleza augusta no olhar
Filha dileta de Iemanjá
Sua essência transborda
Mesmo em bamba corda
Mulher de altivez cativante
Mas da simplicidade amante
Às vezes aporta no cais
Outras além dos portais
Fases como a lua houvera
Estações como a primavera
A Fênix presa na alma voa
Refletida na água da Lagoa
Amor só se for que liberta
Que deixe a porta entreaberta
Que deixe aberto o coração
Pois sua casa é a imensidão!