Dançando no caos
Dançava sublime em pleno caos
As estrelas estavam caindo
As ruas cheiravam a medo
O mundo se findava pouco á pouco
Mas ela dançava...
Num frenesi involuntário do seu corpo
Vênus a observava do céu com todo seu amor
E ela dançava no caos
Olhares incrédulos e julgativos
Ninguém entendia os movimentos sublimes
dos seus passos, da doçura transcendental
O mundo acabava e ela dançava
Dançava com os cosmos, dançava com o Universo
Ela em seu âmago estava desperta
E sabia que aquele fim, era apenas o começo