Dançando no caos

Dançava sublime em pleno caos

As estrelas estavam caindo

As ruas cheiravam a medo

O mundo se findava pouco á pouco

Mas ela dançava...

Num frenesi involuntário do seu corpo

Vênus a observava do céu com todo seu amor

E ela dançava no caos

Olhares incrédulos e julgativos

Ninguém entendia os movimentos sublimes

dos seus passos, da doçura transcendental

O mundo acabava e ela dançava

Dançava com os cosmos, dançava com o Universo

Ela em seu âmago estava desperta

E sabia que aquele fim, era apenas o começo

Débora dos Anjos
Enviado por Débora dos Anjos em 23/03/2020
Reeditado em 24/03/2020
Código do texto: T6895377
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