A sós
O artista no seu modo mais visceral
Brincando com as cordas
Compondo
Sorte de quem ouve
E se deixa levar
De si
Do outro
Do artista de ser
Seus dedos dançando
Entre casas e arranjos
E notas
E sorrisos
E ela
Ela dançava
Ninguém os via
Ninguém sequer entendia
Juntos compunham a mesma cena
Sem sentido
Mas eles se completavam
Um pro outro
No ritmo e na dança
Ele transbordava
E ela rodopeava
Ambos de si
Juntos
A sós
Sós.