Outono de uma Primavera Qualquer
Que a vida seja seja sempre mágica, impar e igual ao fruto em começo de outono e a flor ao surgir da última primavera.
Que seja canção que nunca termina, destino ou sina, com notas celestiais que anjos em arpejos tecem em harpas de mel.
Que a vida em tênue véu seja alegria, harmonia, felicidade e poesia sempre a luzir na sinuosa estrada. Que seja forma alada ou rasteira, mas nunca derradeira. Que seja alucinante, ao soerguer de um mirante. Que seja Metafísica e onírica, equilibrando individualidades em tempo de morte. Que tenha sorte ao soprar do vento do Norte . Que sejam dissoluções em ilusões e doces momentos e que possamos no Uno celebrar infinitos casamentos ...Que sejam versos outonais em acasalamentos celestiais no ventre mulher de uma primavera qualquer.