Amor pra sempre!

Jamais esqueci aquele dia fatídico,
Você ali deitada, fria, gelada,
Rosto pálido, e um sorriso
Quase que imperceptível.

De olhos ainda abertos
Olhando para o nada,
Encontro-te assim,
Caída ao pé da escada.

Nenhum sangue, nenhuma lesão,
Simplesmente dizia o laudo,
Foi um mal do coração.

Eu, sem entender direito,
Indaguei-me de todo jeito...
Como pode, com amor perfeito,
um coração vir a parar?

Comigo restou somente a ferida,
Aberta, doída, ardida o tempo inteiro,
E que não cicatrizava nunca...

Passei a procurar-te em todas mulheres,
Em nenhuma te encontrava...
Pensei viajar pra outras galáxias,
Mas como fazer isso?

Podia levar o tempo todo...Não importa!
Pagaria qualquer preço,
Pra viver de novo contigo,
O amor interrompido...

Ai! Se pudesse ser um anjo...
Um desses de asas compridas,
viajava por entre estrelas
Procurava-te por entre vidas...
























Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 08/11/2005
Reeditado em 18/02/2006
Código do texto: T68719
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