Buda
"...Se ignoras ao mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus combates por tuas derrotas."
(Sun Tzu)
Como um feixe de luz espesso na escuridão por debaixo da porta de um vagão.
Tinha-se uma Pedra bruta a ser lapidada para fora de sua preciosidade terrestre...
Conheço-me nas profundezas de uma respiração,
Interno enigma além dos olhos alheios, silvestre.
Nas águas arriscadas da mente afogo aos poucos mistérios maléficos;
Pelas cavernas escuras e silentes do inconsciente almejo ser paciente,
Nas esferas moídas pelo tempo tento alinhar o corpo a este templo.
A perfeita sabedoria que um dia foi concebida pelo espírito, uma semente.
Ao sentar em recolhimento interno ouço o que não pode me ser dito,
Vejo o que não pode ser visto e contenho o que não poderia ser contido...
Na dobra do tempo sou um esqueleto que transcendeu do mundo antigo,
Incompreendido pela língua, em contemplação eu sento-me no caminho do meio.